Não construa sua casa, nem forme seu lar até que suas plantações estejam prontas e você esteja certo de que pode ganhar a vida
(Pv. 24:27. NTLH)
O provérbio alerta sobre o consequente aumento do custo de vida e sobre a mudança de prioridades que podem ocorrer ao contrair determinadas obrigações, citando como exemplo o matrimônio, pois, com as preocupações conjugais, pode-se deixar em segundo plano a construção de uma carreira que serviria justamente para possibilitar as condições financeiras necessárias para um maior conforto e bem-estar da própria família e para ter capacidade de ajudar outras pessoas.
O problema não é, de modo algum, o casamento em si, mas a absorção de compromissos que dispersem o foco num momento em que é necessária dedicação ao seu próprio desenvolvimento. Exemplo clássico é o do jovem estudioso que começa a namorar justamente nas vésperas do Enem e, quando não é uma companheira igualmente dedicada, acaba não conseguindo a aprovação que pretendia e a qual tinha plena condição de conquistar.
Convém frisar que não apenas o casamento, mas várias outras decisões podem implicar em desvio do foco que primeiramente deve ser o de se tornar capaz de prover o próprio sustento e da família que terá. Há um ditado que diz: “a lógica do estômago engole a da cabeça” (di boich farshlingt di kop miten saichel, em iídiche), no sentido de que a necessidade por coisas mais elementares muitas vezes impossibilita ações mais estratégicas e que poderiam levar a lugares mais elevados.
CONTINUA…
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