Filho, você é fiador de alguém? (Pv. 6:1)
Devemos sempre partir do princípio de que os ensinamentos bíblicos são perfeitos e coerentes, assim, quando nos deparamos com algo que aparentemente destoa, ao invés de rejeitar, precisamos pedir orientação de Deus e meditar a fim de descobrir o verdadeiro sentido.
O livro de Provérbios orienta a nunca se tornar fiador, não apenas de estranhos, mas mesmo de pessoas conhecidas, classificando quem assim age como “sem entendimento” e até de tolo (é assim traduzida na versão bíblica NTLH – Nova Tradução Linguagem de Hoje).
Entretanto, em vários outros momentos a recomendação é a de ajudar os pobres, estender as mãos a quem precisa, não virar as costas a quem pede auxílio. Então, qual a explicação para essa aparente contradição?
Dentro da cultura judaica, o ato de prestar assistência às pessoas em estado de necessidade não é sem limites, por isso, inclusive, que durante a Idade Média a corte rabínica estabeleceu que a ajuda aos carentes não poderia comprometer mais que 20% das rendas e dos bens, por entenderem ser proibido fazer tanta assistência a ponto de um dia precisar viver da caridade alheia.
É semelhante às orientações que recebemos antes de decolar: “primeiro coloque a máscara em si mesmo, depois ajude a pessoa que está ao lado…”.
CONTINUA…
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