Gratidão ou Religião?

“A gratidão é a virtude
das almas nobres.”
(Esopo)

O rabino R. S. Arush conta uma história bastante interessante. É acerca de uma pessoa que, após ter ouvido um de seus áudios sobre “Tudo é para o bem”, comparece a uma de suas palestras sobre o tema. Esse homem era visivelmente “secular”, ou seja, não religioso, e relatou que sua vida se tornou muito abençoada quando passou a agradecer ao Criador por tudo o que lhe ocorria, inclusive pelas coisas ruins, e disse que passou a fazê-lo após ler o livro de Jó, especialmente quando a esposa deste tenta persuadi-lo a abandonar a crença no Criador e ele responde: “Você fala co­mo uma tola. Por acaso devemos receber de Deus o que é bom e rejeitar o que é mau?” (Jó 2:10).

O rabino relata, ainda, que junto estava o irmão desse senhor e que, ao contrário, era religioso e queixava-se do fato de que a vida não lhe era muito favorável apesar de procurar ser um observante fiel dos preceitos divinos. Respeitava as regras sobre alimentação, sobre o Shabbat, participava das festividades religiosas, praticava caridade, evitava a lashon hará [maledicência], estudava a Torá, porém ainda assim tinha uma vida sem êxito, apesar de sua religiosidade, ao contrário do irmão, que transgredia muitos mandamentos.

Então, o rabino Arush afirmou-lhes que o irmão “não religioso” estava muito mais perto de cumprir os preceitos divinos do que o “religioso” e citou um livro de comentários ao Êxodo, que diz: “e o objetivo de todos os Mandamentos é que creiamos em nosso Deus e que agradeçamos a Ele, que nos criou. E esta é a intenção da criação e não há outra razão. Não tem o Criador outra vontade salvo que o homem saiba isto, e que Lhe agradeça”.

É claro que isso é muito difícil de viver na prática, mas o desejo do Criador é que aceitemos com alegria tudo o que nos ocorre, não apenas o bom, mas também o que nos parece ruim, e que Lhe agradeçamos tudo. Essa atitude revela confiança absoluta n’Ele.

CONTINUA…


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Sobre o Autor

H. S. Lima

H. S. Lima é escritor, advogado e palestrante. Tem como propósito de vida compreender os princípios eternos contidos principalmente nos cinco primeiros livros do Antigo Testamento, chamados de Pentateuco ou Torá, identificar a compatibilidade com a mensagem de Jesus Cristo, para então ensinar como observá-los na vida pessoal e profissional.

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