Poucos, mas que fazem toda diferença

“A vitória está reservada para aqueles
que estão dispostos a pagar o preço.”
(Sun Tzu)

Os jovens de hoje são piores do que os de ‘minha’ época”; “o que será da geração de meus filhos ou netos, que só se interessa por Smartphones, redes sociais, jogos… e não quer saber de leitura, de trabalhar etc.?”. Pensamentos co­mo esses surgem principalmente por causa do tipo de música, de vídeos e da forma de in­te­ração social desses “jovens”. Para minha felicidade, hoje compreendo que são pessimistas e injustos.

Assistindo a um filme sobre a vida de Sócrates, chama a atenção um momento em que ele faz queixas semelhantes direcionadas aos jovens de sua época. Então, revisando os textos atribuídos a esse filósofo, encontrei o seguinte:

Os jovens de hoje gostam do luxo. São mal comportados, desprezam a autoridade. Não têm respeito pelos mais velhos, passam o tempo a falar em vez de trabalhar. Não se levantam quando um adulto chega. Contradizem os pais, apresentam-se em sociedade com enfeites estranhos. Apressam-se a ir para a mesa e comem os acepipes, cruzam as pernas e tiranizam os seus mestres. (Sócrates, 470-399 a.C.)

Não foi apenas Sócrates que reclamou desde a antiguidade da geração mais jovem; outras antigas queixas são frequentemente descritas:

Esta juventude está podre no fundo do coração. Os jo­vens são maus e preguiçosos. Nunca serão como a juventude de outros tempos. Os de hoje não serão capazes de manter a nossa cultura. (Inscrição em cerâmica encontrada nas ruínas de Babilônia, 2000 a.C.)

Não tenho nenhuma esperança quanto ao futuro do nosso país, se a juventude de hoje tomar o poder ama­nhã, porque esta juventude é insuportável, sem come­dimento, simplesmente terrível. (Hesíodo, 720 a.C.)

O nosso mundo atingiu um estado crítico. As crianças já não dão ouvidos aos seus pais. O fim do mundo não pode estar muito longe. (Sacerdote egípcio, 2000 a.C.)

Isso faz lembrar uma passagem do Eclesiastes: “Veja! Isto é novo? Não, já existiu há muito tempo, bem antes de nossa época” (Ecl 1:10).

Pode parecer estranho, mas a partir dessas leituras fiquei sinceramente esperançoso com o futuro. Comecei a observar ao meu redor, no escritório, na igreja, nos círculos de amizade, e percebi que mesmo diante de um aparente declínio moral e intelectual sempre há um remanescente de pessoas que se interessam por coisas mais importantes. Não só jovens, mas de todas as idades.

Existiram e sempre existirão uns poucos que se interessam pela leitura, que se dedicam aos estudos, que são moralmente preocupados com o próximo, que não buscam a realização pessoal e profissional a qualquer custo, mas que analisam os impactos de suas atitudes na vida das demais pessoas. 

CONTINUA…


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Sobre o Autor

H. S. Lima

H. S. Lima é escritor, advogado e palestrante. Tem como propósito de vida compreender os princípios eternos contidos principalmente nos cinco primeiros livros do Antigo Testamento, chamados de Pentateuco ou Torá, identificar a compatibilidade com a mensagem de Jesus Cristo, para então ensinar como observá-los na vida pessoal e profissional.

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